Mas Costa e Medina não podem andar tão distraídos e mal aconselhados. A questão nem é a "falta de vergonha", porque esta cede perante as conveniências táticas da política quando se considera o seu impacto na opinião pública e nos resultados eleitorais próximos. A questão aqui é outra: porque é que ambos não puderam recusar este apoio? Isso é que deveria ser comentado, refletido e, já agora, investigado.
quarta-feira, setembro 16, 2020
Vieira, Costa e Medina vistos deste lado
O apoio de António Costa e Fernando Medina a Luís Filipe Vieira (fazendo parte da comissão de honra deste na nova candidatura à presidência do Sport Lisboa e Benfica) tem intrigado meio mundo pela falta de senso, de ponderação, de sentido da decência (não só por ilustrar em cores carregadas a muito falada promiscuidade entre "política" e "futebol", mas porque Vieira está em incumprimento nos créditos que as suas empresas contraíram junto do Novo Banco, e tem várias acusações em curso na Justiça).