O discurso presidencial de
hoje à noite, trocado por miúdos, parece significar o seguinte:
1. O governo
continua como estava antes da “macacada” de Portas, isto é, este foi encostado
à parede pela segunda vez (a 1.ª foi por Passos Coelho, que não transmitiu ao
Presidente a exoneração anunciada unilateralmente por Portas);
2. A ministra
das Finanças não vai ser “coordenada” coisa nenhuma por um
vice-primeiro-ministro, que não vai existir;
3. Portas fica nos Estrangeiros ou
assume a sua irresponsabilidade até ao fim;
4. O PS é encostado à parede para
dizer o que quer fazer no pós-Troika, pois anda há dois anos a fazer e dizer o
mesmo que Portas em surdina, iludindo a parede que se aproxima e contra a qual
vamos chocar.
Trata-se, pois, de uma chamada geral à responsabilidade e de um ponto de ordem sobre o estado do Governo (tudo como antes). A atualizar…