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"O Novo Mundo" (The New World) é um autêntico filme sobre pessoas, não uma falsa lição de moral nem um exercício anacrónico disfarçado. Para os aventureiros europeus por quem Pocahontas (ou Rebecca) se apaixonou, a América era tanto um novo mundo quanto para ela a Inglaterra que a quis conhecer. Na sua mudança de nome e de vestes, ela representou - como pioneira de extrema dignidade - a entrada do seu povo na civilização que chegava e na qual era inexorável que se integrasse. Houve choque com sangue, suor e lágrimas. Mas também houve descoberta, espontaneidade, generosidade e amor. Porque este filme mostra, magistralmente, que a história somos nós.