Na sequência dos acontecimentos de 28 de Setembro de 1974, o general Spínola demitiu-se, dois dias depois, da presidência da república. Os radicais haviam ganho no braço de ferro com o general liberal e ordeiro que queria preservar a honra e a responsabilidade (mesmo com os povos das províncias ultramarinas) na transição para as liberdades civis e o pluralismo político. No discurso de demissão, António de Spínola avisou os Portugueses dos perigos que os esperavam no ano seguinte. Poucos perceberam e poucos quiseram ouvir, incluindo os que depois tiveram de fazer o 25 de Novembro de 1975, já depois do País ter sido vandalizado e amputado pela "ditadura policêntrica" dos radicais militares e civis.