segunda-feira, maio 05, 2008
Das falências e do Inferno
Numa reunião de accionistas em Omaha (Nebraska), Warren Buffett proferiu uma frase que merece entrar para os dicionários de citações:
"O capitalismo sem falências é como o cristianismo sem Inferno".
O que quer dizer que os governos e os bancos centrais se têm dado como função fazer algo que se assemelha a decretar o fim do Inferno - promovendo o crédito artificial. Mas ao "Inferno" dos consequentes erros de investimento e necessárias liquidações não conseguem pôr fim; quando muito conseguirão iludi-lo, servido-o em doses faseadas e crescentes - uma das quais é a presente crise financeira (que tem origem na política monetária vigente).